EUA se prepara para aplicar vacinas contra a Covid em bebês e crianças pequenas

O plano operacional prevê que 10 milhões de doses sejam entregues até o dia 20 de junho

Foto: Frederic J. BROWN / AFP

Apoie Siga-nos no

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira 9 que possui um plano operacional para entregar 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19 para bebês e crianças pequenas até 20 de junho, se receber aprovação dos reguladores de saúde.

De acordo com uma nota da Casa Branca, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA convocará seu Comitê Consultivo de Vacinas Especializadas em 15 de junho para decidir se recomenda e autoriza as vacinas da Pfizer para bebês de 6 meses a 4 anos (em três doses) e Moderna para crianças de 6 meses a 5 anos (em duas doses).

Essa faixa etária é a única que não foi vacinada nos Estados Unidos, como em muitos países. A aliança Pfizer-BioNTech e Moderna garante que seus testes clínicos foram positivos nessas idades.

Em caso de parecer favorável desse Comitê, a FDA poderá autorizar o plano. Em seguida, um segundo comitê de especialistas, desta vez convocado pela entidade que reúne os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), por sua vez, entregará sua recomendação em 18 de junho e, uma vez registrada sua aprovação final, poderá iniciar a campanha de imunização.

“Enquanto a FDA e o CDC realizam sua revisão independente, o governo (do presidente Joe) Biden está se preparando para todos os cenários, incluindo o início da vacinação a partir da semana de 20 de junho”, disse a Casa Branca em comunicado.

Observou que, após a aprovação da FDA, o governo pode começar imediatamente a distribuir 10 milhões de doses em todo o país, acrescentando que depois distribuirá “outros milhões”.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.