Explosão na Polônia teria sido provocada pela defesa antiaérea da Ucrânia, afirma ministra belga

O Kremlin elogiou a 'reação comedida' dos Estados Unidos após o impacto do míssil

A polícia investiga o local onde um ataque com míssil matou dois homens na Polônia, perto da fronteira com a Ucrânia. Foto: WOJTEK RADWANSKI / AFP

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A explosão registrada na Polônia na terça-feira e que provocou as mortes de duas pessoas foi provocada, a princípio, pela ação da defesa antiaérea da Ucrânia com a intenção de interceptar mísseis russos, afirmou a ministra belga da Defesa em um comunicado.

“De acordo com as informações disponíveis, os ataques foram o resultado dos sistemas de defesa antiaérea ucranianos, utilizados para contra-atacar os mísseis russos”, indicou a ministra Ludivine Dedonder, antes de destacar que o episódio é objeto de uma “profunda investigação”.

Dedonder afirmou que “na atual etapa, segundo as informações disponíveis, seriam destroços de mísseis russos e mísseis antiaéreos ucranianos que atingiram o território polonês”.

A ministra destacou que “não há nada que indique que foi um ataque deliberado contra um ou mais alvos poloneses”.

Dedonder afirmou que ainda estão em curso várias análises para determinar “tanto a origem dos disparos como os alvos que os mísseis deveriam atingir”.

A ministra lamentou no comunicado que o episódio tenha provocado duas mortes e expressou condolências “às famílias das vítimas e ao povo polonês”.


Rússia elogia EUA

O Kremlin elogiou a “reação comedida” dos Estados Unidos após o impacto do míssil na Polônia e garantiu que a Rússia “não tem nada a ver” com o incidente.

“A reação comedida e profissional do lado dos EUA deve ser destacada”, disse à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, denunciando a “histeria” de “altos funcionários de vários países”.

“A Rússia não tem nada a ver com o incidente na Polônia”, acrescentou.

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