Furando o cerco

As forças ucranianas conseguem afastar a esquadra russa e manter o comércio nos portos ativo

Imagem: iStockphoto

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O que antes era o Hotel Odessa virou ruína. O edifício de 19 andares no Boulevard Primorskyi foi transformado numa concha enegrecida. Os russos o atingiram em setembro com um míssil antinavio Oniks. O movimentado terminal de passageiros também foi danificado, assim como silos de grãos, armazéns e uma igreja ortodoxa.

Neste verão, a Rússia retirou-se de um acordo que permitia a Kiev enviar cereais para o mundo todo. Desde então, pulverizou os portos da Ucrânia ao longo da costa do Mar Negro. Foram 13 ataques massivos, geralmente à noite. O som das sirenes pode ser ouvido por toda Odessa. Depois vêm as explosões, que se espalham pela cidade.

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1 comentário

CESAR AUGUSTO HULSENDEGER 26 de outubro de 2023 19h04
Vamos ver por quanto tempo essa “calma” persiste…

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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

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