Os Estados Unidos vivem hoje um momento surreal. Em um intervalo de dez dias, o país conheceu em detalhes a condenação do ex-presidente Donald Trump em 34 acusações de falsificação de registros financeiros para ocultar os pagamentos a uma ex-atriz pornô. Logo depois, Robert Hunter Biden, o filho-problema de Joe, foi pego pela Justiça por conta de três crimes relacionados ao porte de arma. Trump, primeiro ex-presidente norte-americano sentenciado, tem outros três processos pela frente, bem mais complicados, aliás. Hunter, até outubro, enfrentará outro julgamento, dessa vez por acusações de evasão fiscal, mas a saga jurídica do filho de Biden é mais confusa, complexa e prolongada.
Empresário e advogado, Hunter está na mira dos republicanos desde quando Donald Trump era presidente. O filho mais novo do democrata há tempos vive altos e baixos provocados pela dependência química. Ansioso por minar a candidatura do adversário, Trump nomeou o promotor federal David Weiss para vasculhar a vida e as finanças de Hunter. O resultado da varredura iniciada há cinco anos conseguiu levar o empresário ao banco dos réus e à condenação por um júri popular em 11 de junho passado.
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