Governo da Turquia conversa com líder do Hamas sobre a libertação de reféns

Também nesta segunda, o presidente russo, Vladimir Putin, dialogou sobre o conflito pela primeira vez com o premiê israelense Benjamin Netanyahu

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, há 20 anos no poder — Foto: Adem ALTAN / AFP

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O chefe da diplomacia da Turquia conversou por telefone com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, sobre a possibilidade de libertação dos reféns detidos pelo movimento palestino, anunciou o Ministério das Relações Exteriores nesta segunda-feira 16.

Segundo Israel, há 199 pessoas mantidas como reféns pelo Hamas desde o ataque de 7 de outubro contra o território israelense.

Desde então, mais de 1,4 mil pessoas morreram no lado israelense. Na Faixa de Gaza, as autoridades de saúde informam pelo menos 2,75 mil mortos nos bombardeios ordenados pelo governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu.

O presidente turco, Recep Erdogan, um defensor da causa palestina, propôs que a Turquia trabalhe como mediadora por uma resolução do conflito e pela libertação dos reféns.

Rússia e Israel

Também nesta segunda 16, o presidente russo, Vladimir Putin, dialogou sobre o conflito pela primeira vez com Netanyahu.

“O lado israelense foi informado dos pontos essenciais discutidos hoje por telefone com os líderes da Palestina, do Egito, do Irã e da Síria”, afirmou o Kremlin em comunicado.


Segundo a Rússia, a conversa com Netanyahu focou na “situação de crise resultante da escalada brutal do conflito israelense-palestino”. Putin ofereceu “suas mais sinceras condolências às famílias e amigos dos israelenses mortos”.

Ele também informou o premiê israelense sobre “as medidas tomadas pela Rússia para promover a normalização da situação, impedir uma nova escalada da violência e prevenir uma catástrofe humanitária na Faixa de Gaza”.

Putin conversou por telefone nesta segunda, em ligações separadas, com o presidente egípcio, Abdel Fattah Al Sissi; o iraniano Ebrahim Raisi; o sírio Bashar al Assad; e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

(Com informações da AFP)

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