Mundo

Greve dos sindicatos da aviação paralisa voos na Argentina

O setor entra em greve após considerarem insuficiente a oferta de reajuste salarial de 12% apresentada pelas empresas

Aerolíneas Argentinas. Foto: Divulgação
Apoie Siga-nos no

Centenas de voos foram cancelados ou remarcados nesta quarta-feira (28) na Argentina devido a uma greve de 24 horas dos sindicatos da aviação que exigem melhores salários, observou a AFP.

A Associação dos Funcionários Aeronáuticos (APA), dos Pilotos de Companhias Aéreas (APLA) e a União de Funcionários Superior e Profissional das Empresas Aerocomerciais (UPSA) entraram em greve após considerarem insuficiente a oferta de reajuste salarial de 12% apresentada pelas empresas do setor, depois que a inflação de janeiro fechou em 20,6% e com a taxa interanual superando 254%.

No caso da Aerolíneas Argentinas, companhia de bandeira local, a greve obrigou a remarcação de 330 voos, o que afeta “cerca de 24 mil passageiros, dos quais 18 mil são voos domésticos, 3 mil são destinos regionais e outros 3 mil são voos internacionais”, disse em um comunicado.

O aeroporto Jorge Newbery, na capital argentina, continua sem operações.

Os sindicatos explicaram que as empresas foram notificadas da greve com tempo suficiente para remarcar os voos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo