A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou, nesta quinta-feira 22, ter encontrado destroços nas áreas de busca pelo submersível Titan, desaparecido há três dias enquanto fazia uma expedição rumo à carcaça do Titanic.
Horas depois, em coletiva, o comandante John Mauger confirmou que os destroços são “consistentes com uma perda catastrófica da câmara de pressão”. As famílias foram notificadas pela Guarda Costeira.
Os destroços foram identificados por uma sonda não-tripulada a cerca de 500 metros da proa do Titanic. “Nós encontramos cinco peças”, disse.
Nesta manhã, mais dois robôs foram lançados por um navio canadense e chegaram até a profundeza máxima, a 4 mil metros da superfície, para periciar os 20 mil metros quadrados da área de busca.
“Inicialmente, vimos algo que parecia ser a parte externa da cabine de pressão e encontramos a área frontal e traseira da câmara. Foi o primeiro indicativo de que teria havido um evento catastrófico. Depois, encontramos uma segunda área de destroços, onde estava outra parte do casco e da cabine de pressão”, completou o chefe das buscas. “Com isso concluímos que a cabine estava em 3 pedaços. Agora, iremos investigar o que aconteceu a partir dessas informações.”
A guarda costeira ainda não sabe dizer quando a implosão ocorreu, mas afirmou que os ruídos não devem estar relacionados com a tragédia – dado que, durante toda a operação, não foi registrado qualquer som relativo a uma implosão.
Sobre possível recuperação de restos mortais da tripulação do Titan, o Mauger afirmou que não há informações neste momento para que se possa detalhar um plano de trabalho.
“Nós continuaremos trabalhando e pesquisando a área, mas não consigo falar agora sobre uma missão de recuperação dos corpos”, disse.
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