Mundo

Inflação nos EUA sobe para 3,2% em fevereiro

O índice “básico”, que elimina os preços voláteis dos alimentos e da energia, foi de 3,8%

Foto: Andrew Caballero-Reynolds/AFP
Apoie Siga-nos no

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) nos Estados Unidos aumentou ligeiramente em fevereiro, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (12), o que poderá conter os possíveis cortes nas taxas de juros de referência.

Segundo o Departamento de Trabalho, a inflação chegou a 3,2% em fevereiro, contra 3,1% no mês anterior. O índice “básico”, que elimina os preços voláteis dos alimentos e da energia, foi de 3,8%.

“O índice da habitação aumentou em fevereiro, assim como o índice da gasolina”, afirmou o departamento em seu relatório.

Somados, ambos contribuíram com mais de 60% do aumento do índice geral mensal, segundo o relatório.

Entre janeiro e fevereiro, a inflação subiu 0,4%, uma alta também em relação ao mês anterior.

Analistas esperam que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) se concentre na inflação subjacente quando decidirem sobre o melhor momento para iniciar a redução das taxas de juros.

Contudo, a inflação “principal” continua superior aos 3,7% projetados pelos analistas, e acima do objetivo de longo prazo estabelecido pelo Fed, de 2%.

Para conter os aumentos persistentes dos preços, o Fed aplicou uma série de aumentos taxas de juros em 2022, antes de manter o intervalo em sua faixa mais elevada em mais de duas décadas de reuniões de política monetária.

O banco central americano afirmou que poderia começar a cortar as taxas este ano, desde que haja progresso contínuo no combate à inflação.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo