Em meio à escalada de tensão no Oriente Médio, com Israel bombardeando a Faixa de Gaza há vários dias, o Irã pediu para que o exército israelense pare com os ataques à região. E fez ameaças.
Na rede social X (antigo Twitter), a missão iraniana na ONU escreveu que “se os crimes de guerra e o genocídio por parte de Israel não forem interrompidos imediatamente, a situação poderá sair do controle e ter graves consequências, com responsabilidade que recai sobre a ONU, o Conselho de Segurança e os Estados que conduzem o conselho, levando a um beco sem saída”.
If the Israeli apartheid’s war crimes & genocide are not halted immediately, the situation could spiral out of control & ricochet far-reaching consequences—the responsibility of which lies with the UN, the Security Council & the states steering the Council toward a dead end.
— Permanent Mission of I.R.Iran to UN, NY (@Iran_UN) October 14, 2023
Israel prometeu aniquilar o grupo radical islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, em retaliação ao mais mortal ataque terrorista já sofrido em território israelense. No dia 7 de outubro, militantes do Hamas invadiram cidades israelenses e mataram 1.300 pessoas, além de fazerem dezenas de reféns – neste domingo, Israel afirmou que o Hamas mantém 126 reféns.
A campanha de retaliação dos militares israelenses já matou mais de 2.450 na Faixa de Gaza.
(Com informações de Reuters, ots)
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login