O governo do Irã enviou uma carta à Organização das Nações Unidas em que pede a condenação dos Estados Unidos pelo assassinato do general Qassem Soleimani, em 3 de janeiro de 2020.
O documento, publicado no sábado 1, diz que os Estados Unidos atuam com “unilateralismo excessivo” e solicita a adoção de “todas as iniciativas legais”, inclusive a emissão de uma resolução para condenar o governo americano e desencorajar ações semelhantes no futuro.
Nas redes sociais, em publicação deste domingo 2, o Ministério das Relações Exteriores do Irã declarou que “a nação iraniana não perdoa nem esquece” e responsabilizou os Estados Unidos por prática de terrorismo.
A operação americana que culminou no assassinato de Soleimani ocorreu no Iraque e resultou também na morte de uma liderança iraquiana. Neste fim de semana, o País tem protestos contra os Estados Unidos devido ao caso.
O Irã representa a maior ameaça aos interesses dos Estados Unidos na região do Oriente Médio. Desde que uma revolução popular foi deflagrada em 1979, a república islâmica sofre embargos econômicos da Casa Branca.
Durante o governo de Donald Trump, os Estados Unidos saíram do acordo internacional que limitava a produção nuclear do Irã, pacto que havia sido instituído na era de Barack Obama, em 2015. O atual mandatário Joe Biden sinaliza possível retorno ao tratado, mas ainda não há previsão de quando.
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