Mundo

Isabel Allende integra delegação oficial dos EUA na posse de Boric

Sobrinha de Salvador Allende saudará posse presidencial do ex-líder estudantil de 36 anos

O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric. Foto: Martin Bernetti/AFP
Apoie Siga-nos no

A escritora chilena Isabel Allende integra a delegação oficial dos Estados Unidos que participará da cerimônia de posse de Gabriel Boric como presidente do Chile na sexta-feira, 11 de março, informou o governo de Joe Biden.

O secretário-adjunto de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, liderará a delegação, que também inclui a diretora da Agência Federal de Pequenas Empresas (SBA), Isabella Casillas Guzmán, e Richard Glenn, encarregado de Negócios da embaixada americana em Santiago, de acordo com um comunicado da Casa Branca.

“Me sinto honrado de me juntar a Isabella Casillas, Isabel Allende e Richard Glenn para representar o presidente Biden na posse de Gabriel Boric. Os Estados Unidos esperam expandir a prosperidade, apoiar a democracia e defender os direitos humanos com o Chile”, disse Nichols no Twitter nesta quarta-feira 9.

Boric, um ex-líder estudantil de 36 anos, enfrentará o maior desafio do Chile desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet, em 1990, quando tomar posse como o presidente mais jovem da história de seu país, sucedendo Sebastián Piñera.

Allende, sobrinha do ex-presidente socialista do Chile, Salvador Allende (1970-1973), que se suicidou no golpe Estado de 1973, liderado por Pinochet, declarou-se “feliz” com a vitória de Boric e esperançosa com a nova Constituição em discussão no país andino.

“No Chile, os velhos capangas da política e do mundo financeiro têm que ir para casa ou para um asilo”, disse Allende em entrevista à AFP em janeiro.

Vencedora do Prêmio Nacional Chileno de Literatura em 2010, Allende, de 79 anos, é autora de cerca de 30 livros que venderam em torno de 70 milhões de exemplares, traduzidos para mais de 40 idiomas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo