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Justiça do Panamá absolve 28 acusados no caso ‘Panama Papers’

Em 3 de abril de 2016 o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) informou que diversas personalidades praticaram evasão fiscal e lavaram dinheiro por meio de um escritório de advocacia panamenho

O extinto escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, usado por personalidades do mundo todo para lavar dinheiro. Eles estão no centro do escandaloso 'Panama Papers'. Foto: RODRIGO ARANGUA / AFP
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Um tribunal do Panamá absolveu nesta sexta-feira 28 pessoas acusadas de lavagem de dinheiro relacionada ao extinto escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, epicentro do escândalo internacional “Panama Papers“.

A juíza Baloísa Marquínez “absolveu 28 pessoas acusadas do crime contra a ordem econômica na modalidade de lavagem de dinheiro”, informou o tribunal. Entre os absolvidos estão os fundadores do escritório, Jürguen Mossack e Ramón Fonseca, que morreu no mês passado em um hospital panamenho.

No julgamento, realizado em abril na Cidade do Panamá, a promotoria pediu a pena máxima, de 12 anos de prisão, para Mossack e Fonseca. Mas a juíza considerou que as provas obtidas nos servidores do escritório de advocacia não permitiram “ter certeza da sua autenticidade e integridade”.

Além disso, Baloísa determinou que o restante das provas não era suficiente e conclusivo para determinar a responsabilidade criminal dos acusados”, explica o comunicado. A juíza também determinou “o levantamento das medidas cautelares pessoais e reais contra todos os processados”.

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