Mundo

Kremlin adverte que embargo europeu ao petróleo russo afetará ‘todo o mundo’

Os ministros das Relações Exteriores e da Defesa da União Europeia devem debater nesta segunda-feira novas sanções contra Moscou

O presidente da Rússia, Vladimir Putin. Foto: Alexei Druzhinin/Sputnik/AFP
Apoie Siga-nos no

A Rússia afirmou nesta segunda-feira que um possível embargo da União Europeia ao petróleo russo afetaria “todo o mundo”, no mesmo dia em que os países do bloco se reúnem para examinar novas sanções contra Moscou.

“Um embargo assim teria uma influência muito grave no mercado mundial de petróleo, uma influência negativa no mercado de energia da Europa. Mas os americanos não perderão nada, é evidente, eles se sentirão muito melhores do que os europeus”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

“Esta é uma decisão que afetaria todo o mundo”, acrescentou em uma entrevista coletiva.

Os ministros das Relações Exteriores e da Defesa da União Europeia devem debater nesta segunda-feira novas sanções contra Moscou.

A UE já adotou vários pacotes de sanções desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, apontando contra empresas, bancos, altos funcionários e oligarcas, além de proibir a exportação de produtos para a Rússia.

Até o momento as importações europeias de gás ou petróleo russo não foram afetadas pelas represálias, o que teria um custo elevado para os europeus, que dependem em grande parte dos hidrocarbonetos russos.

 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo