Kremlin anuncia sanções contra Biden e alega reação a ‘russofobia do governo dos EUA’

As medidas anunciadas pela Rússia atingem também o secretário de Estado, Anthony Blinken, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, e dez funcionários do governo

Fotos: Saul Loeb/AFP e Kremlin/Rússia

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A Rússia anunciou nesta terça-feira 15 a decisão de sancionar o presidente Joe Biden e outras autoridades dos Estados Unidos.

Moscou argumentou se tratar de uma ação recíproca após Washington impor uma série de sanções ao presidente Vladimir Putin e a outras lideranças do Kremlin devido à guerra na Ucrânia.

As medidas anunciadas pela Rússia atingem também o secretário de Estado, Anthony Blinken, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, e dez funcionários do governo, segundo a agência russa RT. Moscou vê as punições como uma reação ao “caminho extremamente russófobo adotado pelo atual governo dos EUA”.

Segundo o governo Putin, a inclusão na lista impede a entrada de qualquer uma dessas pessoas na Rússia. O Kremlin afirmou, no entanto, não recusar o contato com autoridades norte-americanas “caso elas atendam aos nossos interesses nacionais”.

O comunicado ainda estabelece que outros nomes norte-americanos serão adicionados à lista “no futuro próximo”, inclusive “altos funcionários, oficiais militares, congressistas, empresários, especialistas e personalidades da mídia que são russófobos ou contribuem para incitar o ódio contra a Rússia”.

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