Após a vitória da aliança progressista na França, o primeiro-ministro Gabriel Attal colocou o cargo à disposição, nesta segunda-feira 8.
O pedido, entretanto, foi rejeitado pelo presidente Emmanuel Macron, que pediu que o chefe de governo permaneça no cargo “no momento” para “garantir a estabilidade”, a menos de três semanas dos Jogos Olímpicos.
Até o fim do mês, Macron deve receber diversos líderes mundiais, além de viajar para participar da cúpula da Otan, nesta semana.
Attal, que já havia informado que deixaria o cargo diante da derrota eleitoral, havia deixado em aberto a possibilidade de permanecer no posto o tempo que fosse necessário para evitar deixar um vácuo no poder.
Quando Macron anunciou a dissolução do Parlamento, Attal foi um dos primeiros a de distanciar politicamente da decisão do presidente, reforçando que o trabalho dessa gestão do Legislativo havia sido fundamental para frear a extrema-direita no País.
O primeiro-ministro tem claras ambições políticas para os próximos anos, podendo se candidatar à Presidência da República.
Attal e Macron fazem parte do mesmo grupo político, que sofreu uma forte redução no número de deputados eleitos.
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