Mandato de Trump chega ao fim com aprovação mais baixa dos últimos quatro anos

Segundo o instituto de pesquisas Gallup, o presidente conta com o apoio de apenas 34% dos americanos

Presidente Donald Trump. Foto: WIN MCNAMEE/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/GETTY IMAGES VIA AFP

Apoie Siga-nos no

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixará a Casa Branca nesta semana com o menor índice de aprovação de sua presidência. Segundo informação divulgada pelo instituto de pesquisas Gallup nesta segunda-feira 18, o republicano conta com o apoio de apenas 34% dos americanos.

 

 

O Gallup observou que o índice de aprovação médio de Trump durante seu mandato foi de 41%, quatro pontos percentuais abaixo de qualquer um de seus antecessores, desde que o grupo de pesquisa passou a reunir dados sobre o assunto.

A aprovação do desempenho de Trump já registrava 35% nas pesquisas anteriores, principalmente depois de ele não condenar uma violenta reunião de supremacistas brancos em Charlottesville, Virgínia, em 2017.


A última pesquisa sobre o mandato de Trump foi realizada na semana de 4 a 11 de janeiro, a mesma da invasão ao Capitólio por seus apoiadores em uma tentativa de anular a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden.

Sua avaliação mais alta foi no início de 2020, quando ele enfrentava um impeachment no Senado sob a acusação de tentar obrigar a Ucrânia a ajudá-lo a difamar Biden e durante os estágios iniciais da pandemia, quando os americanos acreditaram que o presidente administrava bem a crise de saúde que já matou 398.000 pessoas no país.

 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.