Mundo

Ministério da Saúde de Gaza relata 16 mortos em bombardeio israelense contra uma escola

O órgão denunciou um ‘massacre abominável’ e afirmou que outras 50 pessoas ficaram feridas

Escola que abrigava deslocados em Nuseirat, no centro do território palestino, destruída por ataques de Israel. Foto: Eyad Baba/AFP
Apoie Siga-nos no

O Ministério da Saúde do governo do Hamas na Faixa de Gaza anunciou neste sábado 6 que 16 pessoas foram mortas em um bombardeio israelense contra uma escola que abrigava deslocados em Nuseirat, no centro do território palestino.

O ministério denunciou um “massacre abominável” e afirmou que outras 50 pessoas ficaram feridas.

O Exército israelense não se pronunciou sobre o ocorrido até o momento.

Pouco antes, os socorristas haviam relatado 10 mortos, incluindo três jornalistas locais, em um ataque aéreo contra uma casa no campo de refugiados de Nuseirat.

“Não há absolutamente nenhum lugar seguro na Faixa de Gaza”, declarou Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil do território palestino.

Basal indicou que o número de vítimas na escola Al Jauni poderia aumentar e denunciou “um novo massacre cometido pela ocupação israelense, que ataca abrigos e escolas” onde milhares de habitantes de Gaza são acolhidos após perderem suas casas devido à guerra.

Segundo o gabinete de imprensa do governo do Hamas, cerca de 7.000 pessoas estavam nas instalações da escola bombardeada.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo