Mundo
Ministro do Meio Ambiente da República Dominicana é assassinado em seu gabinete por ‘amigo pessoal’
Segundo a Presidência, as informações preliminares indicam que Mera ‘perdeu a vida ao ser atacado com um arma de fogo’
O ministro do Meio Ambiente da República Dominicana, Orlando Jorge Mera, morreu nesta segunda-feira 6 após ser baleado em seu gabinete.
A morte foi confirmada pela Presidência da República Dominicana por meio de um vídeo publicado nas redes.
Segundo a Presidência, as informações preliminares indicam que Mera “perdeu a vida ao ser atacado em seu gabinete com uma arma de fogo”.
“Miguel Cruz, a pessoa identificada como a que disparou, era um amigo pessoal do ministro”, diz outro trecho da gravação. “O responsável está sob custódia da polícia. Os motivos se encontram sob investigação.”
O Ministério do Meio Ambiente havia se manifestado pouco antes sobre o episódio sem confirmar a morte de Mera.
“No Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais estamos consternados com a situação apresentada na manhã desta segunda-feira. Até o momento não temos detalhes da situação ocorrida nas instalações do ministério”, diz a nota, que emenda: “Uma vez que a informação for oficializada, nós a comunicaremos em tempo hábil”.
Comunicado oficial del Gobierno dominicano ante el fallecimiento de Orlando Jorge Mera (@OrlandoJM), Ministro de Medio Ambiente y Recursos Naturales (@AmbienteRD). pic.twitter.com/hPrvwfqknE
— Presidencia de la República Dominicana (@PresidenciaRD) June 6, 2022
CartaCapital
Há 30 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.