Míssil atinge navio cargueiro americano na costa do Iêmen

A empresa de segurança naval Ambrey afirma que o navio mercante continua em condições de navegar e não houve feridos

Foto: Reprodução

Apoie Siga-nos no

Um míssil atingiu um navio cargueiro americano, nesta segunda-feira (15), na costa do Iêmen, anunciaram uma agência britânica de segurança e uma empresa de inteligência, um dia após os rebeldes huthis dispararem um projétil contra um destróier dos EUA.

A agência britânica Maritime Trade Operations informou por meio de seu site que um “navio foi atingido de cima por um míssil”, sem fornecer mais detalhes.

De acordo com a empresa de inteligência britânica Ambrey, especializada em riscos marítimos, um incêndio foi declarado a bordo do navio – com bandeira das Ilhas Marshall e propriedade americana. No entanto, o navio mercante continua em condições de navegar e não houve feridos registrados.

A Ambrey considera um “ataque direcionado contra interesses americanos, em resposta aos bombardeios militares dos Estados Unidos contra posições militares huthis no Iêmen”, acrescentando que, segundo suas informações, “o navio não está vinculado a Israel”.

Os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, não reagiram imediatamente. No domingo, o míssil lançado pela organização contra um navio militar americano foi derrubado.

O grupo, que controla grandes extensões do território – incluindo a capital -, atacou durante a última semana navios no Mar Vermelho que acreditavam ter vínculos com Israel, justificando que suas ações foram em solidariedade com os palestinos de Gaza.


Os Estados Unidos e o Reino Unido bombardearam posições huthis no Iêmen, um aumento nos temores de crescimento do conflito entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas em Gaza.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.