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Morre a mulher baleada no Capitólio em invasão de extremistas

Prefeita de Washington, Muriel Bowser, impôs um toque de recolher em toda a cidade de Washington válido até as 7h desta quinta

Reprodução/Redes Sociais
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Morreu na noite desta quarta-feira 6 uma mulher baleada durante a invasão de apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Capitólio, sede do Congresso norte-americano. A informação foi confirmada ao jornal The Washington Post pelo porta-voz da Polícia da capital, Dustin Sternbeck.

A mulher, cuja identidade não foi revelada, foi atingida por um tiro em meio à confusão provocada pelos partidários de Trump. Na sequência, imagens nas redes sociais a mostram sendo conduzida a uma ambulância.

A invasão ao Capitólio aconteceu enquanto Câmara e Senado debatiam se aceitavam ou não uma objeção apresentada por republicanos aos resultados eleitorais do Arizona. Os congressistas estavam reunidos para ratificar o resultado divulgado pelo Colégio Eleitoral, que apontou a vitória de Joe Biden sobre Trump.

Em resposta à ação, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, impôs um toque de recolher em toda a cidade válido até as 7h da quinta-feira 7.

Pouco após o episódio, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, repudiou a ação dos apoiadores de Trump. Segundo ele, não houve um protesto, mas “uma insurreição”.

“Hoje é um lembrete doloroso de que a democracia é frágil e que preservá-la depende de pessoas com boa vontade, líderes com coragem de se impor, devotados não à perseguição de poder ou interesses pessoas, mas ao bem comum”, declarou Biden.

Já o presidente Donald Trump publicou nas redes sociais um vídeo em que voltou a dizer que houve “fraude” na eleição, mas pediu o fim do cerco de apoiadores ao Capitólio.

“Sei que vocês estão magoados. Tivemos uma eleição roubada de nós. Todos sabem, principalmente o outro lado. Mas vocês têm de ir para casa agora. Temos de ter paz. Temos de ter lei e ordem. Não queremos ninguém machucado”, afirmou Trump.

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