Mundo

Na Rússia, embalagem vazia do McDonald’s é vendida na internet por R$ 2.400 e Big Mac por R$241

Após saída da rede do país, se multiplicam as ofertas em sites de sanduíches, talheres e até sacos de molhos a preços bastante salgados

Créditos: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O anúncio do fechamento temporário das 850 lojas do McDonald’s na Rússia já deixou saudades para parte dos russos e um negócio lucrativo para outros, que depois de longas filas nos últimos dias revendem produtos da redes.

No site de vendas russo Avito, há anúncios que vão de hambúrgueres, batatas fritas a talheres de plástico, sachês de açúcar e molhos com valores para lá de inflacionados. Para se ter uma ideia um saco de papel com o logo da marca pode custa mais de R$ 2.400.

Um usuário em Magnitogorsk, no Sudoeste da Rússia, anunciou um pacote fechado contendo uma faca e um garfo de plástico por 5.000 rublos (cerca de R$ 262). Um canudo não utilizado era ofertado pela mesma bagatela.

Em condições normais, um Big Mac que  seria vendido em uma loja russa do McDonald’s por cerca de 135 rublos  (R$ 6,50), de acordo com o “Big Mac Index” do The Economist, agora pode ser degustado por quem desembolsar R$ 241.

Os preços inflacionados dos produtos do McDonald’s viraram motivo de piada.  Um dos memes que circula nas redes sociais brinca com a oferta de uma refeição completa da rede por 69.000 rublos (R$ 3.322) que incluiria ” nuggets de frango sem gosto, batatas fritas e guardanapos usados, com migalhas vendidas separadamente, antes de acrescentar que o vendedor realmente comeu o lote”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo