New York Times divulga vídeo em que suposto míssil atinge avião ucraniano

Queda de aeronave ucraniana matou 176 pessoas em meio a tensão entre Estados Unidos e Irã

Imagem mostra clarão durante queda de aeronave. Foto: Reprodução/Twitter

Apoie Siga-nos no

O jornal americano The New York Times divulgou, nesta quinta-feira 9, um vídeo em que, supostamente, um míssil atinge o avião ucraniano que caiu e resultou na morte de 176 pessoas no Irã, na quarta-feira 8. O veículo diz que a veracidade do vídeo foi verificada e afirma que houve uma explosão após o míssil atingir o avião, mas o jato em si não explodiu e continuou voando por vários minutos.

A aeronave teria voado em chamas para o aeroporto antes de explodir e bater no solo. Segundo o jornal americano, a filmagem foi obtida por meio de uma pessoa chamada Nariman Gharib.


Antes da divulgação do NYT, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou que fontes de inteligência apontaram que o avião caiu após ação de um míssil iraniano. “Pode ser que não tenha sido intencional”, disse Trudeau.

O premiê britânico Boris Johnson também reforçou a declaração do canadense. Autoridades de Washington também compartilham da visão, segundo informações da imprensa americana.

O voto PS752 da Ukraine International Airlines decolou às 6h10 de quarta-feira 8 (23h40 de terça-feira 7 no horário de Brasília) do aeroporto Imã Khomeini, em Teerã, e se dirigia para o aeroporto de Boryspyl, de Kiev. O Boeing transportava 82 iranianos, 63 canadenses, 10 suecos, 4 afegãos e 3 britânicos.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.