Mundo
Novo pacote bilionário dos EUA para a Ucrânia inclui foguetes de maior alcance
Trata-se de uma série de Bombas de Pequeno Tamanho Lançadas do Solo (GLSDB, na sigla em inglês), conforme anúncio do Pentágono
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/02/000_338G736.jpg)
Os Estados Unidos anunciaram, nesta sexta-feira 3, uma nova ajuda militar de quase 2,2 bilhões de dólares à Ucrânia, que inclui artefatos disparados a partir do solo que poderiam aumentar o alcance da força de ataque de Kiev contra os russos.
Trata-se de uma série de Bombas de Pequeno Tamanho Lançadas do Solo (GLSDB, na sigla em inglês), mísseis de pequeno diâmetro fabricados por Boeing e Saab, que podem voar por até 150 quilômetros e, por isso, ameaçar as posições russas.
“Isso oferece uma capacidade de maior alcance, que permitirá realizar operações em defesa de seu país e recuperar seu território soberano”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder.
A Ucrânia pedia aos Estados Unidos munições que pudessem voar mais longe que os foguetes HIMARS, que têm alcance de 80 quilômetros.
As GLSDB proporcionam à Ucrânia a capacidade de atacar posições na região do Donbass, nas províncias de Zaporizhzhia e Kherson, e no norte da Crimeia.
Isso poderia representar uma ameaça às principais linhas de abastecimento russas, aos depósitos de armas e às bases aéreas.
Ryder disse que não sabe como a Ucrânia usará essa munição.
A ajuda de aproximadamente 2,2 bilhões de dólares também inclui “capacidades de defesa aérea cruciais para ajudar a Ucrânia a defender sua população”, “veículos de infantaria blindados” e munições para o sistema de lançamento de foguetes HIMARS, informou o Pentágono.
Desde o começo da invasão russa, no fim de fevereiro de 2022, as autoridades americanas destinaram mais de 29,3 bilhões de dólares para ajudar militarmente a Ucrânia, segundo o Pentágono.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/01/000_33882HL-300x200.jpg)
‘Está na hora de a China colocar a mão na massa’, diz Lula sobre busca pela paz entre Rússia e Ucrânia
Por CartaCapital![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/01/000_33837JT-300x200.jpg)
Scholz diz que Alemanha não enviará caças à Ucrânia
Por AFP![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/08/000_32GQ3L3-300x204.jpg)
Rússia afirma que bombardeio ucraniano matou 14 pessoas em hospital de zona separatista
Por AFP![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/08/000_32GQ3L3-300x204.jpg)