Mundo
O papa vai a Havana
Ratzinger chega a Cuba na segunda e especula-se se irá receber dissidentes
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O papa Ratzinger chega a Cuba na próxima segunda feira.
No momento, o pontífice está no México e apresenta um discurso contra a “idolatria do dinheiro”, numa referência aos chefões e aos envolvidos com o tráfico de drogas proibidas pelas Convenções das Nações Unidas.
Em Cuba, na terça 27, o papa Bento XVI rezará uma missa na praça da Revolução. Será no mesmo lugar onde, em 25 de janeiro de 1998, o então papa Wojtyla celebrou, para usar um termo católico, a “santa missa”.
Comparadas as viagens dos papas Wojtyla e Ratzinger, haverá uma grande novidade nessa Ilha, de onde, pela revolução armada, expulsou-se o corrupto ditador Fulgêncio Batista, eliminou-se a selvagem influência imperialista imposta pelos EUA e mergulhou-se na utopia comunista, com gravíssimas violações aos direitos humanos.
A novidade ficará por conta do encontro de Ratzinger com Fidel Castro, aposentado, mas ainda símbolo vivo de um sistema que, por incrível que possa parecer, tornou-se uma pedra no sapato dos governos presidenciais norte-americanos. E o embargo comercial à Ilha caribenha continua em vigor e Ratzinger vai engrossar a lista dos que pedem o seu término.
A grande questão é se o papa Ratzinger vai ou não encontrar os dissidentes, em especial com as chamadas “Damas de Branco”.
Lula silenciou e um dissidente em greve de fome morreu. Dilma permaneceu muda, com base na regra da autodeterminação. FHC, quanto a Cuba, fez tudo o que seu rei mandava, ou melhor, endossava as posições de Bill Clinton, então presidente dos EUA.
Pano rápido. O discurso de Ratzinger, para Cuba, será sutil e o pontífice irá falar em ajuda na transição e no diálogo construtivo em face de a Igreja estar do lado da liberdade.
O papa Ratzinger chega a Cuba na próxima segunda feira.
No momento, o pontífice está no México e apresenta um discurso contra a “idolatria do dinheiro”, numa referência aos chefões e aos envolvidos com o tráfico de drogas proibidas pelas Convenções das Nações Unidas.
Em Cuba, na terça 27, o papa Bento XVI rezará uma missa na praça da Revolução. Será no mesmo lugar onde, em 25 de janeiro de 1998, o então papa Wojtyla celebrou, para usar um termo católico, a “santa missa”.
Comparadas as viagens dos papas Wojtyla e Ratzinger, haverá uma grande novidade nessa Ilha, de onde, pela revolução armada, expulsou-se o corrupto ditador Fulgêncio Batista, eliminou-se a selvagem influência imperialista imposta pelos EUA e mergulhou-se na utopia comunista, com gravíssimas violações aos direitos humanos.
A novidade ficará por conta do encontro de Ratzinger com Fidel Castro, aposentado, mas ainda símbolo vivo de um sistema que, por incrível que possa parecer, tornou-se uma pedra no sapato dos governos presidenciais norte-americanos. E o embargo comercial à Ilha caribenha continua em vigor e Ratzinger vai engrossar a lista dos que pedem o seu término.
A grande questão é se o papa Ratzinger vai ou não encontrar os dissidentes, em especial com as chamadas “Damas de Branco”.
Lula silenciou e um dissidente em greve de fome morreu. Dilma permaneceu muda, com base na regra da autodeterminação. FHC, quanto a Cuba, fez tudo o que seu rei mandava, ou melhor, endossava as posições de Bill Clinton, então presidente dos EUA.
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