OMS: novo coronavírus é ‘ameaça muito grave’ para o mundo

O vírus já deixou 1.011 mortos

Coronavírus na China. Foto: CHARLY TRIBALLEAU / AFP

Apoie Siga-nos no

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, advertiu nesta terça-feira 11 que o novo coronavírus representa uma “ameaça muito grave” para o mundo, ao inaugurar uma conferência de combate à epidemia.

“Com 99% dos casos na China, (a epidemia) continua constituindo uma verdadeira emergência para este país, mas também é uma ameaça muito grave para o resto do mundo”, afirmou Adhanom Ghebreyesus em Genebra.

O novo coronavírus, que já deixou 1.011 mortos no país. Em sua atualização diária, a comissão de saúde da província de Hubei, indicou que foram 103 novos falecimentos e confirmou outros 2.097 novos casos na província central da China, em cuja capital, Wuhan, o surto surgiu em dezembro.

Na China continental, agora há pelo menos 42.200 pessoas infectadas pelo vírus, que cientistas suspeitam que surgiu no fim de 2019 em um mercado de frutos do mar e carnes de animais selvagens em  Wuhan.

Nesta segunda-feira, pela primeira vez o presidente chinês Xi Jinping apareceu em público com uma máscara de proteção e teve a temperatura controlada, como acontece diariamente com milhões de chineses.


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.