A Arábia Saudita e os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira 29, a prorrogação por cinco dias de um cessar-fogo no Sudão que entrou em vigor há uma semana, mas nunca foi respeitado pelas partes em conflito.
O Sudão está mergulhado em uma guerra que já deixou cerca de 1.800 mortos e mais de um milhão de deslocados, segundo a ONG ACLED e a ONU.
Os confrontos começaram em 15 de abril entre o exército, chefiado pelo general Abdel Fatah al Burhan, e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido, liderados pelo general Mohamed Hamdan Daglo.
Os dois grupos se acusaram mutuamente de violar o cessar-fogo, assim como nas dezenas de tréguas acordadas desde o início dos confrontos.
A última, negociada com mediadores americanos e sauditas em Jidá, entrou em vigor em 22 de maio e devia terminar na noite desta segunda.
e os moradores da capital, Cartum, informaram sobre confrontos no norte da cidade, de mais de cinco milhões de habitantes. Também reportaram tiros de artilharia no sul.
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