Prefeita de Paris celebra a anulação das condenações de Lula

Há um ano, o ex-presidente recebeu o título de cidadão honorário da capital francesa

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Foto: AFP.

Apoie Siga-nos no

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, considerou uma “boa notícia” a anulação de todas as condenações por corrupção do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva pronunciada na segunda-feira 08 pelo ministro Edson Fachin, do STF.

 

 

Em uma mensagem no Twitter, a prefeita socialista afirmou: “Que boa notícia! Ontem se fez justiça”. Ela recordou que há um ano Lula recebeu o título de cidadão honorário de Paris.

Fachin decidiu que o ex-presidente, de 75 anos, deve ser julgado novamente pela justiça federal em Brasília. O ministro atendeu, assim, a uma das várias objeções da defesa de Lula, que alegava que os casos não se limitavam ao esquema de corrupção em torno da Petrobras, e portanto, não competiam à esfera judicial da 13º Vara Federal de Curitiba, a cargo da ‘Lava Jato’.


A decisão abre o caminho para que Lula disputa as eleições presidenciais de 2022.

Lula tem duas condenações por casos vinculados à ‘Lava Jato’, proferidas pela 13º Vara Federal de Curitiba, encarregada das investigações da operação anticorrupção, que descobriu um esquema de pagamento de propinas de grandes empreiteiras a políticos para obter contratos com a Petrobras.

O ex-presidente sempre negou as acusações e se considera alvo de uma operação política, orquestrada por Sergio Moro, o juiz que liderou a ‘Lava Jato’, e que em 2019 assumiu o Ministério da Justiça e da Segurança Pública do governo do presidente Jair Bolsonaro. 

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.