Protestem, fujam ou se rendam, diz Zelensky a russos após mobilização de reservistas

Segundo o presidente da Ucrânia, o Kremlin se prepara para mobilizar 'até um milhão de homens'

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em discurso na ONU. Foto: ANGELA WEISS/AFP

Apoie Siga-nos no

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, instou nesta quinta-feira 22 os russos a “protestar” contra a mobilização de reservistas anunciada pelo Kremlin ou a se “render” às forças de Kiev.

“Cinquenta e cinco mil soldados russos morreram nesta guerra em seis meses (…) Querem mais? Não? Então, protestem! Lutem! Fujam! Ou se rendam” ao exército ucraniano, disse Zelensky, em russo, em uma mensagem por vídeo. “São suas opções de sobrevivência.”

Segundo Zelensky, as autoridades russas estavam se preparando para mobilizar “até um milhão de homens”.  Oficialmente, Moscou anunciou na véspera a mobilização de 300 mil reservistas.

Mais de 1.300 pessoas foram detidas na quarta-feira 21 em toda a Rússia durante protestos contra a mobilização, segundo a ONG OVD-Info.

O anúncio da mobilização também provocou uma afluência de russos que queriam deixar o país, com filas nas fronteiras terrestres de vários países.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.