Putin propõe a Washington troca de garantias de “não interferência” eleitoral

Presidente russo sugeriu um pacto mundial contra as agressões que utilizam 'tecnologias da informação e comunicação'

O presidente russo, Vladimir Putin. Foto: Mikhail Klimentyev/Sputnik/AFP

Apoie Siga-nos no

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs nesta sexta-feira 25 ao governo dos Estados Unidos uma troca de promessas de “não interferência” e uma cooperação na área de tecnologia para promover um pacto de não agressão no setor.

 

 

Em um comunicado publicado pelo Kremlin, Putin propôs a Washington “trocar garantias mútuas de não interferência, incluindo os processos eleitorais”, alcançar um acordo em um “conjunto de medidas práticas” e um pacto mundial contra as agressões que utilizam “tecnologias da informação e comunicação”.

“Um dos maiores desafios estratégicos do mundo contemporâneo é o risco de um confronto em larga escala no setor digital. Uma responsabilidade particular para evitá-lo cabe aos principais atores da segurança mundial na área da informação”, escreve Putin.

A Rússia é suspeita de apoiar de modo secreto em 2016 a candidatura de Donald Trump, favorecendo sua vitória.


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.