Mundo

“Recessão leva à xenofobia e ao desespero’

Em Paris, a presidenta Dilma Rousseff manifestou apoio à criação de um conselho econômico e social nos moldes do Conselho de Segurança da ONU

Dilma Rousseff e François Hollande durante evento em Paris. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Apoie Siga-nos no

A presidenta Dilma Rousseff manifestou apoio, nesta terça-feira 11, à sugestão do presidente francês, François Hollande, para a criação de um conselho de segurança econômica e social, nos moldes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

Dilma afirmou que a recessão e a desordem fiscal podem ter consequências sociais e políticas graves, como a descrença na política, o abandono da democracia, a xenofobia e o desespero pela falta de futuro.

Os dois chefes de Estado participaram, em Paris, do evento “Fórum pelo Progresso Social: o Crescimento como Saída da Crise”, coorganizado pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean Jaurès.

Em seu discurso, Dilma disse que “é preciso de muita cooperação, diálogo e que se assuma um compromisso com o crescimento, o emprego, a justiça social e o meio ambiente, para que se possa criar um caminho sustentável para saída da crise”.

Citando o exemplo do Brasil, Dilma pediu a “superação” da “visão incorreta que contrapõe, de um lado, as medidas de incentivo ao crescimento e, de outro, os planos de austeridade”. “Esse é um falso dilema. A responsabilidade fiscal é tão necessária quanto são imprescindíveis medidas de estímulo ao crescimento, pois a consolidação fiscal só é sustentável em um contexto de recuperação da atividade econômica”, afirmou.

A presidenta Dilma Rousseff manifestou apoio, nesta terça-feira 11, à sugestão do presidente francês, François Hollande, para a criação de um conselho de segurança econômica e social, nos moldes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

Dilma afirmou que a recessão e a desordem fiscal podem ter consequências sociais e políticas graves, como a descrença na política, o abandono da democracia, a xenofobia e o desespero pela falta de futuro.

Os dois chefes de Estado participaram, em Paris, do evento “Fórum pelo Progresso Social: o Crescimento como Saída da Crise”, coorganizado pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean Jaurès.

Em seu discurso, Dilma disse que “é preciso de muita cooperação, diálogo e que se assuma um compromisso com o crescimento, o emprego, a justiça social e o meio ambiente, para que se possa criar um caminho sustentável para saída da crise”.

Citando o exemplo do Brasil, Dilma pediu a “superação” da “visão incorreta que contrapõe, de um lado, as medidas de incentivo ao crescimento e, de outro, os planos de austeridade”. “Esse é um falso dilema. A responsabilidade fiscal é tão necessária quanto são imprescindíveis medidas de estímulo ao crescimento, pois a consolidação fiscal só é sustentável em um contexto de recuperação da atividade econômica”, afirmou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo