Mundo

Reino Unido fornecerá mais de 10 mil drones à Ucrânia

O País também entregou tanques Challenger 2, mísseis Storm Shadow, mísseis antitanque e centenas de veículos blindados

Foto: ARIS MESSINIS / AFP
Apoie Siga-nos no

O Reino Unido fornecerá “mais de 10.000 drones” para a Ucrânia em 2024, incluindo versões de ataque, anunciou na quinta-feira o ministro britânico da Defesa, Grant Shapps, durante uma visita a Kiev.

O ministro explicou que desbloqueará 125 milhões de libras (quase R$ 790 milhões) suplementares para fornecer esses drones “de ponta”, equipamentos que ele considera “muito eficazes” na luta das forças ucranianas contra a invasão russa.

“Continuamos nosso compromisso de armar a Ucrânia com novos drones de ponta, provenientes diretamente de industriais britânicos de defesa, líderes mundiais” do setor, declarou Grant Shapps.

Entre eles, drones FPV (“First person view” em inglês, ou seja, “pilotagem em imersão”), graças aos quais seu piloto, dotado de um capacete de realidade virtual, pode ver as imagens do terreno ao vivo como se estivesse a bordo.

O Reino Unido havia anunciado em meados de fevereiro que criaria com a Letônia uma coalizão encarregada de organizar a produção e o fornecimento à Ucrânia de milhares de drones “em grande escala e a preços acessíveis”.

Londres afirma que se comprometeu a mobilizar 7 bilhões de libras (R$ 43,7 bilhões) para apoiar militarmente a Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.

O Reino Unido entregou tanques Challenger 2, mísseis Storm Shadow, mísseis antitanque e centenas de veículos blindados.

O Exército britânico também formou dezenas de milhares de soldados ucranianos em seu território, incluindo futuros pilotos capazes de pilotar aviões F16.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo