Mundo

Rússia anuncia sanções contra o Canadá e proíbe entrada de Trudeau

Mais cedo, o Kremlin comunicou a decisão de sancionar o presidente Joe Biden e outras autoridades dos Estados Unidos

Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá. NICHOLAS KAMM—AFP
Apoie Siga-nos no

A Rússia anunciou nesta terça-feira 15 a decisão de impor sanções ao primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e a outros integrantes do governo canadense.

Estão proibidos de entrar na Rússia, a partir de hoje, Trudeau, a ministra das Relações Exterioresm Melanie Joly, e a ministra da Defesa, Anita Anan. Além deles, são alvos das sanções russas 313 cidadãos canadenses, incluindo diversos parlamentares, segundo comunicado de Moscou.

Mais cedo, o Kremlin comunicou a decisão de sancionar o presidente Joe Biden e outras autoridades dos Estados Unidos. O governo russo diz se tratar de uma ação recíproca após Washington impor uma série de sanções ao presidente Vladimir Putin e a outras lideranças devido à guerra na Ucrânia.

As medidas anunciadas pela Rússia atingem também o secretário de Estado, Anthony Blinken, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, e dez funcionários do governo. Moscou vê as punições como uma reação ao “caminho extremamente russófobo adotado pelo atual governo dos EUA”.

Segundo o governo Putin, a inclusão na lista impede a entrada de qualquer uma dessas pessoas na Rússia. O Kremlin afirmou, no entanto, não recusar o contato com autoridades norte-americanas “caso elas atendam aos nossos interesses nacionais”.

O comunicado ainda estabelece que outros nomes norte-americanos serão adicionados à lista “no futuro próximo”, inclusive “altos funcionários, oficiais militares, congressistas, empresários, especialistas e personalidades da mídia que são russófobos ou contribuem para incitar o ódio contra a Rússia”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo