Mundo

Sindicato dos metalúrgicos dos EUA apoiará Biden nas eleições

No último ano, Biden se tornou o primeiro presidente norte-americano a visitar grevistas e participar de um piquete

O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa para grevistas em 26 de setembro de 2023. Foto: Jim Watson/AFP
Apoie Siga-nos no

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (USW, na sigla em inglês) dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (20) seu apoio ao presidente Joe Biden durante as eleições presidenciais de novembro, nas quais ele buscará a reeleição contra seu antecessor republicano, Donald Trump.

“O presidente Biden tem mostrado repetidamente ao longo de seu primeiro mandato que apoia as famílias trabalhadoras”, disse o presidente do sindicato para assuntos internacionais, David McCall, em comunicado.

“Sua visão e governança permitiram ao nosso país fortalecer o acesso dos trabalhadores às negociações de contratos coletivos, fazer a classe média crescer e guiá-la rumo a uma maior prosperidade”, acrescentou.

O anúncio ocorre poucos dias depois de Biden informar que se opõe à aquisição do grupo siderúrgico americano U.S. Steel pelo conglomerado japonês Nippon Steel.

“U.S. Steel tem sido uma empresa emblemática por mais de um século, e é vital que continue sendo uma empresa americana, controlada e gerida a partir dos Estados Unidos”, disse Biden por meio de um comunicado, em 15 de março.

A preocupação é especialmente forte na Pensilvânia, nordeste do país, onde está localizada a sede da U.S. Steel e que será um dos estados decisivos na definição das eleições presidenciais.

O USW declarou que seu apoio a Biden foi resultado de um “longo processo” de reflexão, que incluiu consultas com seus membros para entender suas prioridades.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo