Mundo
Teleférico no Paquistão: 4 crianças são resgatadas e 3 seguem presas
A operação é considerada de alto risco devido a fortes ventos e à instabilidade da cabine, presa a mais de 300 metros de altura
Militares do Paquistão resgataram, nesta terça-feira 22, quatro crianças presas em um teleférico no norte do país. Outras três crianças e um adulto ainda estão presos na cabine, enquanto as autoridades reavaliam os próximos passos da operação, considerada de alto risco.
Os jovens e o professor utilizavam a cabine para ir à escola, situada no outro lado do vale da província de Khyber Pakhtunkhwa. No meio do trajeto, a cabine ficou paralisada a mais de 300 metros de altitude, depois de um dos cabos do teleférico parar de funcionar.
O resgate é considerado de alto risco por causa dos ventos fortes e da baixa sustentação da cabine. A operação é conduzida com helicópteros que já realizaram, até aqui, três tentativas de resgate. Há o risco de o vento gerado pelo helicóptero desestabilizar a cabine, fragilizada pelo cabo rompido.
Segundo as autoridades locais, uma das crianças chegou a desmaiar na cabine devido ao calor e ao medo. Os jovens estão presos há mais de 12 horas. A equipe de resgate conseguiu enviar suprimentos para o grupo.
A região do vale de Khyber é rodeada por montanhas e o transporte via teleférico é um dos mais comuns para a população local. Em 2017, dez pessoas morreram em um acidente parecido, próximo à capital do país, Islamabad.
(Com informações da AFP)
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.