Tiros interrompem ato de campanha no Equador dias após a morte de um candidato

O caso desta quinta envolveu um comício de Daniel Noboa, postulante a presidente, em Durán

O candidato à Presidência do Equador Daniel Noboa, usando um colete à prova de balas durante um debate. Foto: Rodrigo Buendia/AFP

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Um comício de Daniel Noboa, candidato à Presidência do Equador, foi interrompido por tiros nesta quinta-feira 17 em Durán, próximo a Guayaquil. Integrantes da campanha disseram ao jornal local El Universo não saber se o ataque foi dirigido ao político.

Segundo o relato do veículo, o candidato circulava pelo local quando foram ouvidos os disparos. Todos, então, se agacharam, enquanto seguranças retiraram Noboa, que não se feriu.

Por volta das 16h, o ministro do Interior, Juan Zapata, descartou em postagem nas redes sociais que o ataque armado tivesse como alvo o candidato. Policiais foram enviados ao local.

Em nota, a Polícia do Equador também informou estar “descartado o ataque ao candidato presidencial”.

Daniel Noboa usa um colete à prova de balas há alguns dias, inclusive em um debate presidencial, devido a supostas ameaças. Ele se manifestou sobre o caso desta quinta por meio de uma mensagem nas redes. “Acabaram de atacar a caravana em que viajávamos em Durán, mas graças a Deus escapamos ilesos. A intimidação e o medo não têm lugar no país que amamos e pelo qual estamos empenhados em mudar de vez”, afirmou.

Em 9 de agosto, Fernando Villavicencio, candidato à Presidência, foi assassinado com três tiros na cabeça após um comício em Quito. No início do mês, havia denunciado ameaças contra ele e sua equipe de campanha.


No último domingo, o partido Construye anunciou que Christian Zurita é o escolhido para disputar a eleição no lugar de Villavicencio.

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