Mundo
Tiroteio deixa vários mortos no Texas
O atentado aconteceu dentro de um shopping na cidade de El Paso
Um tiroteio em um shopping center em El Paso, no estado americano do Texas, atingiu entre 15 e 20 pessoas neste sábado (3), segundo autoridades. “Alerta, fiquem longe da galeria Cielo Vista”, tuitou a polícia nesta tarde.
O canal local KTSM9 anunciou a morte de 18 pessoas, mas os dados ainda não foram confirmados. O prefeito de El Paso, Dee Margo, evocou “várias vítimas” à CNN e indicou que três suspeitos estavam detidos. Mais tarde, esse dado foi contestado. “Inicialmente, houve a informação de que havia vários suspeitos, mas atualmente temos uma pessoa detida. Não acreditamos que exista mais atiradores”, disse o porta-voz da polícia de El Paso, que não confirmou o número de vítimas.
Uma mulher que acabava de fazer suas compras num supermercado Walmart explicou à Fox News ter escutado um barulho “como fogos de artifícios” enquanto estava no estacionamento.
“Fui até a saída”, disse a testemunha, chamada Vanessa. “Vi um homem com uma camisa preta e uma calça com estampa de camuflagem carregando o que parecia ser um fusil. Ele escolhia as pessoas e atirava. Vi três ou quatro caírem por terra.”
A agência federal encarregada do controle das armas, dos explosivos, do tabaco e do álcool (ATF) de Dallas anunciou ter se dirigido ao local para ajudar a polícia de El Paso.
Casos frequentes
Casos como esse são recorrentes nos EUA. Na terça-feira (30), dois civis e um policial foram mortos em um supermercado no Mississippi.
No domingo (28), três pessoas, incluindo um menino de seis anos, foram mortas quando um atirador de 19 anos disparou contra elas em um festival de gastronomia em Gilroy, na Califórnia.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.