Mundo
Topete de molho
A investigação sobre a invasão do Capitólio alcança os calcanhares do ex-presidente Donald Trump
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/07/1-3.gif)
Os ataques terroristas de 11 de Setembro são considerados uma das maiores tragédias da história dos Estados Unidos, mas foi há pouco mais de um ano, em 6 de janeiro, que um motim no Capitólio, fomentado por campanhas de desinformação e teorias da conspiração impulsionadas pela direita radical, despontou como a mais grave tentativa de subverter a ordem democrática norte–americana. Fazer o paralelo entre esses dois episódios trágicos é inevitável porque, embora cada um tenha sua respectiva magnitude, ambos deixam claro que os EUA têm feridas abertas e batalhas profundas a combater.
Em um país onde a polarização tem dado cada vez mais o tom das conversas, há urgência para desatar nós que de alguma forma são fortalecidos pelo universo das fake news e encorajam uma possível nova onda de ataques semelhantes àquele de 6 de janeiro. Não se trata necessariamente de invasões ou quebradeira de prédios públicos, mas especialistas asseguram que, pelo andar da carruagem, a questão não é mais “se”, mas “como” e “quando” isso deve acontecer.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.