O presidente americano, Donald Trump, denunciou “atos de terrorismo doméstico” depois que protestos contra a morte de um homem negro desarmado por um policial branco geraram cenas de violência em todo o país.
“Estes não são atos de protestos pacíficos, são atos de terrorismo doméstico”, disse Trump, falando na Casa Branca, enquanto do lado de fora bombas de gás lacrimogênio eram atiradas na direção dos manifestantes.
Ele pediu aos governadores que “mobilizem a Guarda Nacional em quantidade suficiente capaz de controlar as ruas”.
Trump anunciou ainda a mobilização de milhares de soldados armados em Washington, depois dos distúrbios da noite de domingo, qualificando-os de uma “desonra”.
Em meio a uma onda de manifestações contra o assassinato, há uma semana, de um homem negro em Minneapolis por um policial branco, Trump anunciou que deslocará milhares de soldados para conter “os distúrbios, os saques, o vandalismo, os ataques e a destruição gratuita da propriedade”.
Em seguida, caminhou da Casa Branca até a igreja Episcopal de Saint John, um edifício histórico próximo à sede do Executivo, danificado na noite de domingo durante um protesto contra o racismo.
Ao concluir uma declaração nos jardins da Casa Branca, o presidente anunciou que iria a um lugar “muito, muito especial” e foi a pé até a chamada “igreja dos presidentes”, danificada por um incêndio na véspera.
“Temos um grande país”, disse Trump, que levava uma bíblia em uma das mãos.
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