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Trump é vaiado por apoiadores após defender vacinação contra Covid-19

O número de casos e mortes aumenta no país devido a surtos de infecções causados pela variante delta em regiões com baixa imunização

O ex-presidente dos EUA Donald Trump. Foto: AFP
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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi vaiado durante um comício ao defender a vacinação contra Covid-19. Após ser interrompido, ele defendeu a liberdade dos que não quererem receber as vacinas.

“Eu acredito totalmente na sua liberdade, eu acredito. O que você tem de fazer você tem que fazer. Mas eu recomendo: tomem a vacina! Eu tomei e é boa. Tomem a vacina”, afirmou Trump.

O evento ocorreu em Cullman, no estado americano do Alambama, no sábado 21, dois dias após a cidade decretar estado de emergência devido à variante delta do coronavírus.

O estado, que apresentou alta de infectados nos últimos dias, está com a capacidade máxima de leitos de UTIs ocupados e mais de 67% da população ainda não recebeu a dose completa dos imunizantes.

Apesar de ser o terceiro País com a maior quantidade de vacinas aplicadas, 362 milhões, os EUA ainda sofrem com altas taxas de infectados e óbitos.

Mais 60% da população recebeu pelo menos a primeira dose da vacina e 51% está completamente imunizada, mas a vacinação teve uma forte estagnação nos últimos meses, diante da resistência de parte dos americanos, reforçada pelos grupos antivacinas que têm forte influência no País.

Essa porcentagem de vacinação completa faz com que os EUA fiquem atrás de países como a Mongólia, com 62% da população completamente vacinada, do Butão, com 61% e da Hungria 56%.

Um a cada cinco hospitais do país está com UTIs lotadas, registrando 95% ou mais de ocupação nos leitos devido à variante Delta. O número de hospitalizações é semelhante ao que o país teve no inverno, auge da pandemia e os números seguem aumentando.

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