Mundo

Trump vence primárias em New Hampshire, projeta imprensa americana

Vitória abre caminho para Trump buscar por um segundo mandato nas eleições presidenciais nos Estados Unidos

Foto: Eduardo Munoz Alvarez/AFP
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Donald Trump conseguiu mais uma vitória nas primárias republicanas nesta terça-feira 23, apontam projeções do jornal norte-americano NY Times. Desta vez, a vitória foi em New Hampshire.

O grande favorito da direita americana venceu sua antiga embaixadora na ONU, Nikki Haley. Segundo a projeção, Trump vencerá com 55% dos votos.

“Quero parabenizar Donald Trump”, disse Haley aos apoiadores depois que as redes de televisão divulgaram o resultado. Haley prometeu continuar lutando. “Esta corrida está longe de terminar”, afirmou.

Se as projeções se confirmarem, essa será a primeira vez que um pré-candidato Republicano vence as duas etapas iniciais da corrida pela nomeação do Partido Republicano, Iowa e New Hampshire. Esses dois estados são os primeiros a votar desde 1976.

Trump conta com uma base leal de apoiadores e venceu as primárias de Iowa em 15 de janeiro com uma enorme vantagem sobre DeSantis (segundo) e Haley (terceiro).

Se vencer em New Hampshire, Trump, de 77 anos, se aproxima para ser nomeado candidato republicano contra o democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro.

Nesta terça também são realizadas as primárias democratas em New Hampshire, mas sem cédulas com o nome de Biden devido a desavenças com o braço local do partido.

Biden viajou para a Virgínia (leste) com sua vice-presidente, Kamala Harris, para defender, em um comício, o direito ao aborto, ameaçado ou já proibido em grande parte em alguns estados governados pelos republicanos.

“Donald Trump é o principal responsável por retirar essa liberdade nos Estados Unidos”, afirmou Biden em um discurso interrompido várias vezes por manifestantes pró-palestinos que protestavam contra a ofensiva israelense em Gaza.

Trump acredita que a eliminação da proteção constitucional sobre o direito ao aborto foi possível graças aos juízes conservadores que ele nomeou para a Suprema Corte durante seu governo. A máxima instância é responsável pela decisão final sobre o tema.

(Com informações da AFP).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo