Ucrânia anuncia detenção de dois ‘agentes’ que queriam assassinar Zelensky

Presos, segundo governo ucraniano, seriam integrantes da FSB, o serviço federal de segurança russo

No começo do último mês, Zelensky já tinha expressado incômodo com o conflito entre Israel e Hamas. Foto: Sergei Supinsky/AFP

Apoie Siga-nos no

O Serviço Ucraniano de Segurança (SBU) anunciou nesta terça-feira (7) a detenção de dois agentes acusados de envolvimento em um plano coordenado pela Rússia para assassinar o presidente, Volodymyr Zelensky, e outras autoridades.

O SBU “desmantelou uma rede de agentes” do FSB (Serviço Federal de Segurança) russo que estava planejando o “assassinato do presidente ucraniano”, informou a agência em um comunicado.

Outros representantes de alto escalão dos círculos militares e políticos também estavam no alvo, como o diretor da inteligência militar, Kirilo Budanov, acrescenta a nota.

“Dois coronéis” responsáveis pela segurança de funcionários de alto escalão ucranianos foram detidos.

A rede era “supervisionada” pelo FSB e os dois coronéis teriam “transmitido informações confidenciais” à Rússia, segundo o SBU.

Entre as estratégias estariam a tentativa de recrutar soldados “próximos ao serviço de segurança de Zelensky para tomá-lo como refém e matá-lo”, segundo as autoridades ucranianas.


Um dos integrantes da suposta rede obteve drones e explosivos.

A Ucrânia denunciou em várias ocasiões diversas tentativas de assassinato do presidente, de funcionários do governo e de seus familiares.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

1 comentário

Frederico Firmo de Souza Cruz 7 de maio de 2024 14h39
Interessante é que até agora eu vi o caso Dugina, o atentado em casa de espetáculos em Moscou, e ainda não vi qual seria a vantagem de matar Zelensky. Mas com certeza os quadros próximos de Zelensky estão em conflito. A quem interessa matar Zelensky?

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.