Ucrânia anuncia ter atingido pela primeira vez um caça Su-57 na Rússia

A informação foi dada pelo serviço de inteligência militar ucraniano GUR

Volodymyr Zelensky Foto: PETRAS MALUKAS / AFP

Apoie Siga-nos no

A Ucrânia anunciou neste domingo 9 que atingiu um caça Su-57 estacionado em uma base aérea no sul da Rússia, no seu primeiro ataque contra este tipo de aeronave de última geração.

No sábado, “um caça multifuncional Su-57 do Estado agressor foi atingido na base aérea de Akhtubinsk, na região russa de Astrakhan”, localizada a 600 quilômetros da fronteira russa com a Ucrânia, declarou o serviço de inteligência militar ucraniano GUR.

A neutralização de um Su-57 “é um marco histórico”, acrescentou.

A agência de inteligência também publicou imagens de satélite de antes e depois do ataque, mostrando os danos causados pelo fogo e os destroços ao redor da aeronave, mas não informou quando o ataque ocorreu nem assumiu diretamente a responsabilidade pelo ocorrido.

Uma fonte deste serviço, no entanto, disse à AFP que o GUR foi o responsável e utilizou drones de fabricação ucraniana no ataque.

Kiev ataca frequentemente infraestruturas militares e energéticas da Rússia com drones, por vezes a centenas de quilômetros do front.


No sábado, a defesas aéreas russas abateram três drones em Astrakhan, de acordo com o Ministério da Defesa de Moscou.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.