Mundo

Vacinação obrigatória contra covid-19 entra em vigor no Equador

O Equador é o primeiro país latino-americano a tornar a imunização contra a Covid-19 obrigatória

No país andino de 17,7 milhões, 70% dos habitantes receberam o esquema de vacinação completo Foto: Cristina Vega RHOR / AFP
Apoie Siga-nos no

O Equador começou nesta sexta-feira 24 a implementar a vacinação anticovid obrigatória a partir dos cinco anos de idade, com baixa frequência nos centros de imunização, constataram repórteres da AFP.

Neste feriado de Natal no Equador, as aplicações reduziram em Quito, cidade de 2,7 milhões de habitantes onde há 90% de cobertura de vacinal.

“Como cidadãos conscientes deveríamos nos vacinar voluntariamente, sem sermos obrigados”, disse à AFP o professor Francisco Toro, 42 anos, em um posto de saúde no centro da capital.

O Equador, primeiro país latino-americano a tornar essa imunização obrigatória, registra mais de 540.000 casos confirmados de covid-19 (3.061 por 100.000 habitantes) e 33.641 mortes (191 por 100.000 habitantes), segundo dados oficiais divulgados pela AFP .

A pandemia de coronavírus foi registrada pela primeira vez no país sul-americano em fevereiro de 2020.

As autoridades sanitárias explicaram que a nova medida se deve ao “aumento das infecções e à circulação de novas variantes de preocupação, como a ômicron”, conforme explicou na quinta-feira a secretaria da Presidência em nota.

No país andino de 17,7 milhões, 70% dos habitantes receberam o esquema de vacinação completo. Além disso, cerca de 950.000 pessoas receberam a terceira dose de reforço, de acordo com dados oficiais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo