A cada eleição, entra em debate a Tabela SUS. Dirigentes do setor privado e seus candidatos bradam que sua defasagem é a principal causa das mazelas da saúde. De fato, milhões de brasileiros padecem em filas de espera para consultas, exames e cirurgias. Mas será que a vilã é mesmo a Tabela SUS?
A primeira coisa a ser dita é que a tabela deixou de ter a importância que lhe é atribuída. Ao longo dos governos Lula e Dilma, alguns procedimentos relevantes foram, de forma estratégica, atualizados na tabela. Mas, de 2016 para cá, continuam praticamente congelados.
ASSINE CARTACAPITALSeja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.
1 comentário
Eduardo Silveira Netto Nunes18 de setembro de 2022 18h24
Informações relevantes e proposições necessárias.
Sobre os dados apresentados, seria interessante indicar a fonte para que as mesmas fossem acessadas.
Sugestão de outra matéria que traz dados que não deixam qualquer dúvida do desfinanciamento e projeto de destruição do SUS por parte de setores privatistas da saúde.
https://outraspalavras.net/outrasaude/os-numeros-e-graficos-da-batalha-pelo-orcamento-da-saude/
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login