A potência dos afetos

Além de denunciar o pesadelo, precisamos encontrar formas de comunicar o sonho, para que, em união, possamos construí-lo

Rita Von Hunty (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Apoie Siga-nos no

São Paulo acaba de ser palco para um grande espetáculo de performance: o Teatro da PombaGira encenou Máquina, um trabalho excepcional para pensarmos o início do segundo semestre de 2022 – ano eleitoral no Brasil da distopia bolsonarista e da ameaça anunciada de golpe eleitoral.

O motor da encenação é o argumento poético da “desmortificação”, escrito durante o giro mortal da pandemia de ­Covid-19 que, no Brasil, matou quase 700 mil pessoas. Os autores, Marcelo D’Avilla e Marcelo Denny, refletem sobre formas de resistência, insurgência e produção de vida no cenário sombrio e absurdo que atravessamos. Denny faleceu durante a pandemia, e Máquina também presta tributo ao artista.

Leia essa matéria gratuitamente

Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.