Laurindo Leal Filho

Opinião

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O rei e sua corte

Pelé teve coadjuvantes à altura de sua ascensão e glória, no Santos e na Seleção Brasileira

Fortaleza. A peregrinação até a Vila Belmiro, castelo de onde Pelé comandou seu reinado, ao lado ou contra príncipes do futebol - Imagem: Nelson Almeida/AFP e Domício Pinheiro/Estadão Conteúdo
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Justas e merecidas as homenagens prestadas a Pelé. Poderiam ter sido maiores, não fosse a insensibilidade argentária de muitos dos seus colegas de profissão, ausentes e silentes. Aqui, faço o inverso. Lembro alguns daqueles que, como coadjuvantes, formaram na corte do Rei, criando o terreno fértil para a sua ascensão e glória.

Começo por Valdemar de Brito, de quem pouco se fala. Craque da bola, artilheiro, de um futebol lembrado por raras e pálidas fotografias, teve a iniciativa, como técnico do Bauru Atlético Clube, de levar para o Santos aquele garoto de 15 anos, conhecido como Dico. Sagacidade que ao menos não foi esquecida, posteriormente, no seu tempo de comentarista de futebol da Rádio Nacional de São Paulo, onde trabalhamos juntos. Era apresentado como “o craque do passado, comentarista do presente, descobridor de Pelé”.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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