‘Os que lutam pela democracia e a justiça social no Brasil contam com o apoio do movimento progressista nos EUA’

Algumas das mesmas forças poderosas internas e externas que depuseram Dilma farão o possível para evitar que os petistas vençam em 2022

Não é uma produção da Broadway

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Minha primeira viagem ao Brasil, em janeiro de 2003, foi eletrizante. Eu era um dos 100 mil ativistas de todo o mundo que tinham chegado à quente e úmida cidade de Porto Alegre para participar da terceira edição do Fórum Social Mundial. Durante vários dias de seminários, oficinas e marchas, criticamos o consenso liberal global e discutimos caminhos alternativos para um futuro mais justo, equitativo e sustentável. “Um outro mundo é possível” foram algumas das primeiras palavras que aprendi em português.

Foi inspirador mergulhar num movimento tão enérgico e diversificado por justiça global, e era especialmente excitante estar no Brasil naquele momento particular. Lula da Silva, um ex-operário metalúrgico nascido e criado na pobreza abjeta, tinha acabado de ser empossado presidente. Lula era apoiado por movimentos sociais que estiveram nas linhas de frente da luta contra as reformas neoliberais do presidente Fernando Henrique Cardoso.

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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

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