Riad Younes
[email protected]Médico, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professor da Faculdade de Medicina da USP.
Estudo realizado nos EUA demonstra que negros e pobres recebem doses maiores de poluentes, devido a fatores como moradia e exposição ao tráfego
O problema da poluição atmosférica continua afetando as cidades e seus habitantes. Trata-se de um problema que afeta todos que respiram o mesmo ar. Estudos esporádicos têm observado a disparidade do impacto dos poluentes na saúde das pessoas, dependendo de vários fatores: econômicos, sociais e profissionais.
Esta semana, foi publicado na prestigiosa revista New England Journal of Medicine um estudo extenso completado por um time de cientistas liderados pelo doutor KP Josey, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.