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A nova rodada da pesquisa CNT/MDA, publicada neste sábado 1º, mostra que há cerca de 12% dos eleitores brasileiros que ainda estariam dispostos a mudar seu voto para presidente no primeiro turno desta eleição. O volume abre espaço para que o pleito possa ser decidido já neste domingo 2.
Entre os principais concorrentes ao Planalto, quem está em desvantagem neste quesito e pode acabar vendo seus apoiadores migrarem para outro candidato é Ciro Gomes (PDT). Ele ocupa o terceiro lugar na pesquisa e tem 35,6% dos seus eleitores que estariam dispostos a mudar de voto a 1 dia da eleição.
Na mesma linha, Simone Tebet (MDB), que tem uma intenção de voto ligeiramente menor do que o pedetista, também pode ver seu resultado final encolher na mesma proporção. Assim como Ciro, ela tem 35,6% dos seus apoiadores dispostos a mudarem seus votos neste domingo.
Em comparação com Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), os dois principais nomes apontados pelos eleitores na disputa presidencial, os percentuais de Ciro e Simone são significativamente maiores. Para Bolsonaro há 7,8% de eleitores com menor grau de convicção. Quando se refere a Lula o volume é de 8,2%.
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Rejeição
Para além do índice de convicção das escolhas, a pesquisa deste sábado monitorou ainda os níveis de rejeição de cada um dos principais candidatos. Bolsonaro e Ciro são os mais rejeitados, enquanto Lula e Simone reúnem os menores percentuais nesse quesito.
Ao todo, 54,4% dos eleitores apontam rejeição a Bolsonaro. Para Ciro, o volume é de 53,8%. Simone Tebet tem apenas 49,3% neste índice e Lula soma 47,6%. Vale dizer ainda que Simone tem um nível de desconhecimento bem superior aos demais adversários, o que acaba por explicar o menor índice negativo.
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A pesquisa
Para chegar aos resultados, a CNT/MDA ouviu presencialmente 2.002 eleitores entre os dias 28 e 30 de setembro. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. Na Justiça Eleitoral o registro é o BR 02944/2022.
No recorte eleitoral, a pesquisa deste sábado trouxe Lula com 48,3% dos votos válidos. Veja a íntegra:
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