O tamanho da vantagem que Bolsonaro terá sobre Lula no Rio, segundo Ceciliano

No primeiro turno, o ex-capitão recebeu 4,8 milhões de votos e o ex-presidente ficou com 3,8 milhões

Geraldo Alckmin, André Ceciliano e Lula, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/Redes Sociais

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O deputado estadual André Ceciliano (PT), que no segundo turno assumiu parte da coordenação da campanha do ex-presidente Lula (PT) no Rio de Janeiro, aposta que o petista vai reduzir pela metade a vantagem que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve no estado.

No primeiro turno, o ex-capitão recebeu 4,8 milhões de votos, o equivalente a 51,09% do total, e o ex-presidente ficou com 3,8 milhões, ou 40,68%.

“A diferença de quase 1 milhão de votos vai ficar entre 400 mil e 600 mil”, disse Ceciliano na terça-feira 25. “Vamos virar uns 50%”.

Dos estados do Sudeste, apurou CartaCapital, o Rio de Janeiro é onde o PT encontra maiores dificuldades para reverter voto. Um dos motivos é a não ida de Marcelo Freixo (PSB) ao segundo turno, o que fez com que Lula ficasse sem um palanque para gerar algum fato novo na segunda etapa da eleição.

Após o primeiro turno, à campanha de Lula juntaram-se nomes como o do prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), do ex-candidato do PDT ao governo do estado, Rodrigo Neves, e do ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz.

O PT buscou intensificar nas últimas semanas agendas na Baixada Fluminense e na zona oeste da capital. Lula recebeu apoio do presidente do União Brasil no estado, Waguinho, visitou comunidades e participou de evento com religiosos.


O último ato dos petistas no Rio, que é o terceiro maior colégio eleitoral do País, será na sexta-feira 28 provavelmente sem a presença de Lula, que estará concentrado para o debate da TV Globo na noite do mesmo dia. Simone Tebet (MDB), que já esteve no estado em campanha para o petista, confirmou presença na caminhada que acontecerá na capital.

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